Casamento em Curitiba: Rossana ♥ Luiz

“Conheci o Lu logo que cheguei em SP, no final de 2012. Ele já morava lá há 4 anos e eu tinha recém sido transferida pela empresa onde eu trabalhava em Curitiba. Nós dois somos de Curitiba, já viajamos e moramos por esse mundão afora, mas por alguma razão do destino fomos nos conhecer e nos encontrar em SP.

Mal sabíamos que lá seria o cenário desse encontro de almas. É assim que eu gosto de falar de nós dois, pois é impressionante como somos parecidos e, ao mesmo tempo, como nos completamos. Somos e sempre fomos melhores amigos acima de tudo. O amor foi acontecendo devagarzinho, não como uma paixão avassaladora, mas com cumplicidade, carinho e admiração. E acreditamos que esse é o verdadeiro amor. Aquele que faz com que tudo seja verdadeiro. E faz com que a gente acredite que seja para o resto da vida.

Depois de dois anos de namoro resolvemos morar juntos e, com três anos, noivamos! Foi tudo lindo, em Fernando de Noronha, com um pedido que era muito esperado mas foi absolutamente surpresa!

O casamento foi marcado para 1 ano e meio depois pois aconteceria em Curitiba e ainda estávamos morando em SP, então tudo deveria ser bem planejado e pensado com muita calma.

A meu pedido a minha mãe ficou responsável por tudo, inclusive o projeto e a decoração. Como ela trabalhou com eventos em toda a sua carreira, eu tinha a certeza de que ela entenderia e conseguiria traduzir na decoração tudo o que eu sempre sonhara. Deveria ser como um conto de fadas para 200 convidados, e assim foi!

O pedido principal eram as luzinhas, eu queria luzinhas por toda a parte, no teto, nas árvores, nos voais, enfim, onde coubesse! rsrsrs. Depois, a mistura de flores românticas com cristais e velas. O charme todo veio na mesa da família com o arranjo suspenso de lírios roses, folhagens e mini rosas, combinando com os cristais e a prataria da mesa, que tinha que ser grande o suficiente para caber toda a família, outro pedido meu! Também mandamos fazer porta guardanapos personalizados com as nossas iniciais, que trouxe mais romantismo à decoração.

O casamento tinha tudo para ser especial também porque foi o dia em que eu conheci o meu irmão mais novo. Meus pais são separados e eu nunca tive contato com o meu pai biológico, mas em 2007 a família dele encontrou a mim e meus irmãos pelas redes sociais e nos informaram que tínhamos um irmão mais novo. Fiz questão que ele viesse ao casamento e, enquanto eu estava me arrumando, ele entrou no quarto para finalmente nos conhecermos, e daí em diante foi só emoção!

Na cerimônia, eu entrei com a minha mãe ao som da música Daughters, do John Mayer, foi um momento simplesmente inesquecível!

Depois da cerimônia e do jantar dançamos a nossa música, Mr. and Mrs. Jones, do Michael Bublé. Precisamos de 4 aulas para fazer a dança como queríamos, mas foi muito lindo. No início o Luiz não queria fazer a dança, mas no decorrer das aulas ele acabou gostando e se saiu muito bem. Eu acho que esse é um momento que todo casamento precisa ter. É o momento dos noivos, de curtirem a música deles e poderem se olhar olhos nos olhos, até porquê durante a cerimônia ficamos tão nervosos que nem conseguimos ver nada direito! É pura emoção!

Enfim, depois do roteiro todo cumprido a pista e o bar foram abertos e quase que nunca fechados rsrsrsrs. Como eu trabalhava em multinacional de bebidas alcóolicas, o bar era algo de extrema importância para mim e deveria ter tudo: whisky, vodca, gin, caipiroscas, mojito, negroni, e, é claro, a meu pedido, a aposta principal foi o Gin, e os convidados adoraram!

Os drinks estavam incríveis e, no meio da festa também teve shots de tequila para os convidados, servidos em mini tubinhos de ensaio, no balde de gelo, pelos bartenders.

A festa só acabou porque realmente passou do horário, mas se fosse possível, acho que os convidados ficariam até de manhã curtindo esse dia tão especial conosco.

Foi sem dúvida o dia mais feliz de nossas vidas. Por isso eu falo para as minhas amigas que, apesar do custo e do trabalho, vale muito a pena! É um momento único na vida e precisa ser celebrado”.