Sair do aluguel e conquistar a casa própria é o sonho da grande maioria das pessoas. Embora possa parecer um grande desafio tornar essa aspiração em realidade, algumas dicas e práticas podem ajudar você a controlar o orçamento, poupar dinheiro e fechar um negócio acessível e satisfatório. Se você está querendo abandonar o aluguel, confira as sete dicas que preparamos para lhe ajudar!
1 – Controle quanto você ganha e quanto gasta
O ponto de partida para quem deseja deixar o aluguel no passado e morar em seu próprio apartamento é ter uma noção muito clara de qual é a sua renda e quais são as suas despesas – não apenas com o aluguel, mas de forma geral. Dessa forma você descobre qual é a sua real condição financeira.
Uma maneira prática e eficiente de fazer isso é ter uma lista (que pode ser um clássico caderninho ou mesmo uma planilha eletrônica) com sua renda fixa e despesas mensais. Ao ter tudo na ponta do lápis – ou do mouse – você perceberá quais as suas condições de sair do aluguel ou não, e isso é fundamental.
2 – Encontre oportunidades de economizar
A primeira dica é importante justamente porque é graças a ela que você poderá identificar formas de economizar ou, pelo menos, reduzir gastos. Esse é um ponto essencial para quem busca adquirir um imóvel, seja através de uma construtora, por financiamento com algum banco ou mesmo negociando diretamente com o proprietário do apartamento.
Embora seja difícil e, não raramente, desconfortável, o “sacrifício” de apertar o cinto nos gastos e, muitas vezes, abrir mão de certos confortos e hábitos – desde deixar ir ao cinema semanalmente até ter adiar aquela viagem tão desejada, por exemplo – vale a pena!
É preciso ter clareza para encontrar e realmente aproveitar essas oportunidades de economia para, assim, contar com mais verba na hora de dar a entrada no imóvel e até mesmo pagar as parcelas.
3 – Planeje levando em conta a sua realidade
Definido um orçamento e economizando o máximo possível, você pode começar a planejar a compra do apartamento. Trace um perfil de imóvel que lhe agrade, mas é importante “manter os pés no chão”. Busque aquelas características que realmente lhe são necessárias, assim você tem maior custo-benefício ao pesquisar apartamentos que se enquadrem na sua rotina social e de moradia – em vez de buscar um apartamento dos sonhos que poderia complicar sua saúde financeira.
Além de elaborar uma ideia do tipo de lar que lhe interessa, uma boa dica é avaliar a compra do imóvel como um projeto para curto/médio prazo (quando há a necessidade de sair do aluguel em um futuro próximo) ou, então, para médio/longo prazo (quando é possível ficar mais tempo no aluguel enquanto se guarda dinheiro para a aquisição). Analisar essa situação pode lhe ajudar a tomar uma decisão mais assertiva sobre o método de compra – valor da entrada e parcelas, se negociará com uma construtora ou realizar um financiamento etc.
4 – Pesquise as possibilidades de compra
O mercado imobiliário conta com uma série de opções de compra, no meio de tantas possibilidades, você pode tanto encontrar aquela feita perfeitamente para o seu caso quanto optar por uma que, no fim de tudo, não seja a ideal. Por isso, é importante pesquisar muito e agregar o máximo de informações possível (até para saber se, por exemplo, vale a pena fazer um empréstimo para adquirir o imóvel).
De forma geral, as opções mais comuns são:
- comprar o imóvel diretamente com a construtora;
- conseguir um financiamento com uma instituição financeira;
- ou negociar com o dono do apartamento (pessoa física).
Cada uma dessas formas apresenta suas características, vantagens e desvantagens. Negociando com a construtora você pode ter prazo de pagamento maior; já os financiamentos oferecem condições e taxas exclusivas; negociar diretamente com o dono do imóvel pode trazer mais flexibilidade, mas geralmente demanda maior capacidade de negociação.
5 – Avalie as melhores oportunidades dentro do sistema de compra escolhido
Além de escolher bem a maneira como você pagará pelo seu novo apartamento, é também necessário ter atenção com as condições de pagamento, de taxas, de valores das parcelas e de todos os demais detalhes. Sempre que possível, busque negociar para obter aquelas condições de pagamento que melhor se enquadrem na sua situação financeira.
O ideal, tanto em financiamentos quanto ao adquirir o imóvel com uma construtora, é dar uma boa entrada (viu como foi importante economizar?), acertar parcelas que representam uma porcentagem de pelo menos 1% do valor total do imóvel e, ao mesmo tempo, permitam que você continue pagando o aluguel da sua atual residência – claro, sem acarretar em atrasos e inadimplências para ambas as despesas.
6 – Se possível, aproveite incentivos do governo
Uma boa dica para quem quer sair do aluguel e comprar seu apartamento é aproveitar feirões e incentivos do governo, como, por exemplo, utilizar o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Esse tipo de recurso costuma facilitar bastante o processo, especialmente permitindo aumentar o valor da entrada no imóvel e, consequentemente, reduzindo a quantidade e os valores das prestações. Aqui, como em boa parte do processo de compra do apartamento que vai lhe tirar do aluguel, é fundamental ter planejamento e pesquisar bastante sobre as diversas possibilidades à sua disposição
7 – Mantenha os pagamentos em dia
A dica final pode parecer óbvia mas é fundamental: tenha a certeza de que você pode arcar com os custos de comprar um apartamento e seguir pagando o aluguel da residência onde vive atualmente para evitar dívidas. É muito importante ter consciência de suas obrigações financeiras e se planejar para assim evitar que o sonho do imóvel próprio não acabe se tornando um pesadelo de dívidas!
Com essas sete dicas, você tem um tipo de roteiro ou até mesmo um checklist que irá lhe ajudar a sair do aluguel e conquistar um apartamento para chamar de seu com tranquilidade, segurança e sem correr riscos exagerados.
Texto produzido em parceria com a Tibério Construtora.
Parabéns pela matéria me agregou muito