Quando duas pessoas decidem se unir, devem ter em mente que passarão a dividir também a vida financeira e que isso pode acarretar muita dor de cabeça, caso não exista um equilíbrio entre as partes.
O controle financeiro, ou a falta dele, figura entre os principais motivos de discussões e divórcio. Por isso, é necessário que o casal alinhe da melhor maneira possível as expectativas e objetivos em relação ao dinheiro de ambos.
De acordo com Ana Claudia, economista e coach da Atitude Emocional com foco em finanças e negócios, dificilmente existe a preocupação de saber como o parceiro lida com as questões financeiras.
“Quando iniciamos um relacionamento amoroso queremos saber como a pessoa se relaciona com amigos e familiares, quais as metas de vida e opiniões. Mas não buscamos entender como a pessoa lida com o dinheiro dela. Será necessário equilibrar a forma de administrar as finanças, agora que terão despesas compartilhadas”, afirma.
Com o objetivo de auxiliar os casais em início de relacionamento ou que já estão juntos há bastante tempo, a profissional separou algumas dicas fundamentais para conquistar a almejada estabilidade financeira:
1 – Entendam que vocês não funcionam da mesma forma
A maneira de enxergar o mundo é individual e, do mesmo jeito, ocorre com o dinheiro. Por isso, o diálogo é o ponto inicial para a união financeira. Para chegar a um consenso, é necessário realizar alguns questionamentos sobre as metas de vida, o que esperam do futuro a dois, o que gostariam de vivenciar, que bens pretendem adquirir, decidir se compram ou alugam um imóvel, por exemplo. Alinhando as expectativas de cada um, o casal se une para agir no mesmo sentido e não em sentidos contrários.
2 – As diferenças complementam: Um é mais poupador e o outro gastador? Como cada um aprendeu a lidar com dinheiro na infância?
Casais tem a vantagem de poderem pensar juntos. Cada um tem suas características, mas é possível usar a qualidade de um para ajudar a desenvolver o defeito do outro. Demandar tarefas de acordo com as afinidades de cada indivíduo é fundamental para obter um ótimo resultado. Imagine que seu cônjuge é ótimo em planejamento e você foge das planilhas. Que tal deixar o controle de planilhas para quem tem mais facilidade com a tarefa e, no final, os dois analisarem e discutirem juntos?
3 – Quando as rendas são bem diferentes, os pagamentos precisam ser proporcionais
Após a união, muitos casais se endividam, pois uma das partes estava acostumada a um determinado estilo de vida ou deseja se adaptar aos hábitos de seu par. Como casal, talvez as prioridades mudem ou seja preciso comprar um imóvel. Os gastos se multiplicam por dois e as metas que custam dinheiro passam a ser compartilhadas. Por isso, para ser justo, do ponto de vista financeiro, é necessário somar todas as despesas familiares e dividir proporcionalmente aos ganhos individuais, assim cada um gastará apenas o que está dentro do orçamento.
4 – Evitem discussões por causa dos gastos
Entrem em acordo. Apesar do casal, cada pessoa possui necessidades individuais. Por isso, conversem sobre as metas individuais, quanto elas custam e quando poderão se realizar, sempre respeitando o orçamento familiar. A cada três meses, conversem sobre os objetivos como casal e como indivíduos separados. Com certeza nesse tempo há espaço para decidir priorizar cada sonho no seu momento.
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